UOL Links Patrocinados (23/03/2011).

Shopping - UOL

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lions Clube promoveu o 9º Baile da Saudade - uma festa beneficente



O Lions Clube realizou no sábado, 21, mais uma edição do Baile da Saudade, desta vez animado pela Banda Spacial. O Sílvio Cezar interpretou vários sucessos da década de 60 e 70. Alguns casais dançaram a noite toda, como nos velhos tempos.A festa foi bastante prestigiada pela sociedade campomaiorense.

O Lions Clube promove o baile anualmente. A renda é revestida em prol da Vila do Ancião, formada por 10 casas, que ficam no Bairro de Flores.Vivem na vila 10 famílias de idosos. Durante o ano o Lions promove várias campanhas em benefícios dessas famílias.O evento foi bastante prestigiado pela sociedade campomaiorense e pelos convidados de outras cidades.
Veja as fotos do Baile da Saudade- click na imagem para ampliá-las.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ex-BBB Naiá curte baile da saudade, em SP


Ex-BBB Naiá curte baile da saudade, em SP




Neste domingo, 29, Naiá voltou a participar do baile que acontece semanalmente no Clube Homs, no bairro Cerqueira César, em São Paulo. Ela, que organiza o evento há sete anos com o marido, o engenheiro Paulo Roberto, foi muito assediada quando chegou ao local. Naiá distribuiu beijos e autógrafos e recebeu flores dos frequentadores.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pioneiros serão homenageados com “Baile da Saudade”


Em ritmo de muita alegria os pioneiros de Maringá irão celebrar mais uma festividade que ocorre todos os anos no mês de maio, o “Baile da Saudade”, que será realizada neste domingo (27), às 15 horas, no Country Club, situado na rua Nilo Peçanha, 151. As tradicionais festas em homenagem aos primeiros moradores que desbravaram e se aventuraram construindo a cidade costumam reunir centenas de pessoas. A expectativa é que mais de 600 pessoas participem da festa.
No decorrer do evento, os pioneiros receberão um brinde especial que marcará as festividades de 2007 e serão realizadas homenagens para alguns pioneiros em especial. Os convidados irão contar com a apresentação musical de Tercílio Men e banda e com um coquetel de confraternização.
Os escolhidos a serem homenageados neste ano foram Antônio Manfrinato, Geraldo Altoé, Angelo dos Santos, Edgar Werner Osterroht, Bárbara Barros, Hiran Mora Castilho, em memória Anibal Bianchini da Rocha, representado por sua esposa Apparecida Thereza.
Neste ano, a comunidade já participou de festividades tradicionais para os pioneiros, como a missa especial e o culto evangélico. Os eventos estão sendo organizados pela Secretaria da Cultura, pela Gerência do Patrimônio Histórico e pela Associação dos Pioneiros de Maringá.
As festividades ocorrem todos os anos com o objetivo de entreter e homenagear. Mas as datas comemorativas também são aproveitadas para realizar o cadastramento das pessoas que desejam participar da Associação dos Pioneiros.
Para a secretária da Cultura, Flor Duarte, a realização de eventos que engrandecem os pioneiros são importantes, já que evidenciam o valor que eles têm para Maringá. "Estamos contentes em poder fazer esta homenagem aos pioneiros. Se nós temos uma boa cidade, devemos a quem a construiu tão bravamente. Por isso eles merecem toda a atenção e carinho”, conclui.

“Baile da Saudade”
O “Baile da Saudade” é uma homenagem aos pioneiros, responsáveis diretos pela criação e desenvolvimento de Maringá. O baile, que tem entrada franca, é realizado desde os primeiros anos de colonização, sendo uma forma de diversão, criada pelos próprios, para sair um pouco da rotina de trabalho e ao mesmo tempo fazer novas amizades.
Desde então, todos os anos, no mês de aniversário da cidade se comemora este baile onde a presença mais importante não é a do prefeito nem de outras autoridades que fazem questão de participar do evento, mas sim a dos próprios pioneiros.
Para dar mais comodidade e privacidade aos pioneiros, o prefeito Silvio Barros transferiu o local do baile, que antes era realizado em praças da cidade, para o salão do Country Club.
Segundo a secretária da Cultura, Flor Duarte, este evento é mais uma demonstração de respeito e gratidão aos pioneiros. “Entendemos a importância deste baile e reconhecemos que os pioneiros devem receber todo o nosso carinho e atenção. Graças aos pioneiros podemos nos orgulhar de viver em uma cidade como Maringá”.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Depois dos 30, faça bom uso da maturidade e viva melhor


Oito mulheres mostram que nunca é tarde demais para assumir novos desafios


Amy Cohen sempre achou que aos trinta anos estaria no melhor momento de sua carreira, teria um marido dedicado e dois filhos lindos.

Mas a realidade foi bem diferente. Aos trinta e cinco anos, Amy perde a mãe, vítima de um câncer, é demitida do trabalho, em que é roteirista de séries de TV, além de ser abandonada pelo namorado com quem planejava se casar.

Diante dessa sucessão de rasteiras, Amy fez o menos improvável numa situação como essa: decidiu reinventar-se. É ela mesmo quem narra a história em tom autobiográfico e libertador do livro Nunca É Tarde Demais (editora BestSeller), cuja maior lição é de que a vida, permite, sim, uma guinada.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010


Ai que saudade tenho dos bailes de outrora,
Das valsas bem rodadas de branca e de aurora,
Das rondas e serestas nas noites de lua,
Dos jovens namorados aos pares na rua.

Já não se dançam mais estas valsas tão lindas,
A falta que nos faz, que lembranças infindas,
Evocação divina da lira sonora,
O baile da saudade dançamos agora.

Que saudade da retreta,
Espartilho, bengala, e palheta
De bondinho, de cem réis,
Das varandas e dos coronéis,
La, la, la, lara, lara,
Laiá la,
La, la, la,
Lara laraiá laiá la la.


por: Francisco Petrônio




terça-feira, 10 de agosto de 2010

TEMPO BOM QUE NĂO VOLTA NUNCA MAIS?

Esqueça o frase acima. E pode desenterrar seu terno do armário e comprar um tubo de gel para fixar as madeixas, pois o tempo da brilhantina é agora!



O universo Soul vive um revival através de bailes espalhados em diversas regiőes do país. Um deles acontece há mais de 20 anos, na periferia de Belo Horizonte e, năo ŕ toa, leva o nome de baile da Saudade. Lá, a idéia é relembrar bons e velhos tempos, quando as pessoas ainda saiam ŕ noite apenas para dançar...

Em tempos de balada e “pegaçăo”, o baile da saudade pode ser uma saída pra quem quer curtir a noite com qualidade, cercado de pessoas civilizadas e boa música. Basta năo ter preconceitos nem pudores, afinal, por lá, todo o tipo de gente passa e dança, cada um do seu jeito. Nada é ridículo. Vale sacudir da maneira que quiser (por mais bizarra que ela seja) e o melhor: ninguém olha ninguém de olho torto!
“Ninguém tem que copiar ninguém. Cada um cria o seu estilo através do suingue, basta deixar o ritmo entrar”, garante o freqüentador, Zé Black, dançarino. Mas, para aqueles que fazem o estilo “pé de valsa”, é oportuno aperfeiçoar os passos de dança. Para isso, basta se aproximar de um dos “tiozőes” da velha guarda. Conhecidos com “blacks das antiga”, eles beiram os 50 anos e estăo envolvidos com a música negra desde o início da sua existęncia, em meados dos anos 60. “Nós somos a rapa do Soul! Eu freqüento os bailes desde 72. Tiveram vezes do salăo ter apenas 3 ou 4 pessoas dançando. Mas, persistimos e agora o baile é moda e fica lotado”, diz Ronaldo “black”, dançarino. A pesquisadora e especialista no assunto, Rita Ribeiro, explica: “Os bailes belo-horizontinos surgiram por influęncias dos cariocas e viveram seu auge até a década de 70. A partir daí, começaram a declinar e migraram do centro para as periferias. O Soul foi esquecido e preenchido pelo movimento da disco. Mas, hoje, vivem um revival.”



Acompanhando os bailes desde aquela época, os tios esbanjam experięncia no assunto e roubam a cena nas noites na periferia de Beagá. Sacodem o esqueleto com muito estilo, harmonia e equilíbrio, formando passos de dança de deixar muito desavisado de queixo caído. E para incrementar o show, se vestem a caráter, com figurino impecável, afinal, dançarino de Soul que se preza é perfeccionista. Capricham nos mínimos detalhes, da cabeça aos pés: sapatos de bico fino (lustrados), capas, bengalas colares e cabelos ouriçados. Os que năo tęm a cabeleira avantajada, usam chapéus, ganhando ares de mafiosos.
“Na época do Fred Esnel Junior, o pessoal do sapateado usava chapéu. Depois, o cabelo partido ao meio virou moda. E, finalmente, o Toni Tornado trouxe para o Brasil o ouriçador de cabelos, em 78, e os blacks passaram a utilizar aquela juba enorme”, relembra “Loirinho”, dançarino que se apresenta nos bailes sempre, em dupla, com a sua mulher. A pesquisadora analisa: “Eles podem ser anônimos, trabalhadores como outros quaisquer. Mas, quando se preparam para o baile, o fazem para brilhar. Naquela noite eles tęm identidade, se sentem reis.”

E para embalar o suingue dos dançarinos, apenas pérolas como Gerson King Combo, Toni Tornado e o nosso síndico: Tim Maia! Mas, o som que mais agita a pista é, sem dúvida, James Brown, literalmente “o” cara!
“James é o cara porque, além de ser um músico fantástico e ter uma presença de palco maravilhosa, foi uma das primeiras pessoas a mostrar que ser negro era um motivo de orgulho”, acrescenta Rita. “Ás vezes as pessoas debocham porque eu năo falo inglęs e năo entendo o que o Brown está falando. Mas eu năo ligo. Danço em cima da batida, com o coraçăo e com a alma” desabafa o dançarino e fă apaixonado de James Brown, Ronaldo Black.

Depois de horas de batidăo e muita suadeira no salăo, chega o momento mais romântico da noite: a hora da música lenta! A piscodelia de bandas como o Pink Floid acalma a noite e cria um clima perfeito para os homens chamarem as mulheres para dançar! Tudo bem ŕ moda antiga, com direito a trocas de olhares e até frio na barriga!
“Pra mim esse é a melhor hora. Rola muita expectativa por parte das mulheres solteiras que esperam serem chamadas, por alguém, para dançar”, diz a dançarina conhecida como “Dama do Soul”.



O baile da Saudade é assim, um universo particular. É como uma viagem no tempo. Um terreno fértil para estudos sócio-antropológicos ou simplesmente para ser observado e apreciado por curiosos (como eu). O difícil é năo se misturar a ele, năo se envolver com as pessoas que fazem parte dele, pois tudo lá é puro e encantador. Um lugar que mata e provoca saudades...

Ai que saudade tenho dos bailes de outrora..

foto notíciasuem não se lembra dos bons tempos das músicas de Francisco Petrônio? Nos anos 1960, o cantor e apresentador do programa“Cantando com Petrônio”, na TV Paulista, gravou mais de 50 discos. Seu maior sucesso foi a música “Baile da saudade”, gravada em 1964.

Com o apelido de “a voz de veludo do Brasil”, que recebeu de Airton Rodrigues, apresentador do programa “Almoço com as Estrelas” (da extinta TV Tupi), Petrônio tornou-se uma espécie de rei dos bailes. Ele faleceu em 19 de janeiro de 2007, aos 83 anos, mas os “bailes da saudade” continuaram, e com muita vitalidade, até os dias de hoje.

A estréia do filme "Chega de Saudade", segundo filme da diretora Laís Bodanzky, na 6ª feira, 21/03, reacende a memória dessa época de ouro, mostrando que esses bailes promovem umencontro de gerações, além de confirmar que, o que os mais velhos fazem há muito tempo, os jovens estão descobrindo agora: o sabor de dançar de rostinho colado.

Segundo Laís, o impulso que a levou a fazer "Chega de Saudade" foi seu prazer pessoal pela dança e pela música. Freqüentando os salões de baile em São Paulo, descobriu algo além da dança: a história daqueles freqüentadores e como o ambiente tinha uma pulsação única de vida e de alegria.

“São pessoas de universos distintos, mas que têm todas em comum avontade de sair de casa, de correr riscos, o risco da busca de felicidade e do prazer, ao mesmo tempo enfrentando os seus dramas pessoais e cotidianos. Elas fazem essa busca de uma maneira muito agradável. É um aprendizado de vida”, afirma Laís.

Mas um detalhe encantou Laís mais do que os demais. A diretora percebeu, durante suas pesquisas para a realização do filme, que, além da música e da dança, a sensualidade regia aquele universo e, mesmo as mulheres mais gordinhas e os homens carecas, por exemplo, emanavam uma indiscutível elegância corporal. “Tudo isso entrava em contradição com a minha idéia do que era envelhecer; a idéia que a sociedade nos impõe de que, a partir de certa idade, não podemos mais nos apaixonar, amar e viver intensamente. Os salões de baile restituem às pessoas esse passaporte, a possibilidade do encontro, do dançar de corpo colado”, destaca.

foto notíciasEm São Paulo ainda há muitos lugares para dançar “à moda antiga”. Da Lapa (zona oeste) ao Tatuapé (zona leste), passando pelo centro e pelos Jardins, São Paulo abriga pelo menos 40 bailes por semana, de segunda a domingo.

Quem freqüenta bailes há muito tempo com certeza já dançou muito no famoso Clube Piratininga, na alameda Barros, quase esquina com a avenida Angélica (região central de São Paulo). O clube lembra lembra muito aqueles salões de interior que, ao som de bolero, chachachá e samba de gafieira, embalam, em média, 800 pessoas, com idades que variam de 15 a 90 anos.

O baile "Espanta Preguiça", da Sociedade Beneficente União Fraterna, na Rua Guaicurus (bairro da Lapa, em São Paulo), oferece uma pista de dança que, em plena segunda-feira, consegue atrair mais de 400 pessoas no tradicional baile "Espanta Preguiça". O clube serviu de cenário para o novo filme de Laís Bodanzky, no qual o enredo gira em torno dos habitués de um antigo salão.

O filme, com Tonia Carrero, Fernando Villar, Betty Faria e Cássia Kiss, dá ao espectador a possibilidade de passar uma noite em um salão de baile e nos faz reviver aqueles momentos tão doces dos bailes de outrora.